A calamidade no Rio Grande do Sul
- jornalcedsigma
- 5 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
por Sofia Delmiro Gripp
Se você, querido leitor, usa alguma rede social, já deve estar acompanhando de longe o desastre que assola o Rio Grande do Sul. Até o momento (13/05) são 447 municípios afetados, 147 mortos, 127 desaparecidos, 600 mil desabrigados e milhões de afetados. E os números não param de crescer, assim como o nível da água, estamos testemunhando o maior desastre do estado. Entretanto, saiba que essa crise não está limitada ao território gaúcho, todo o território brasileiro sofrerá com as consequências.
Como aconteceu?
Uma série de fatores culminaram na catástrofe. Dentre eles, fatores climáticos como a umidade vinda da Amazônia, uma corrente intensa de vento e o fenômeno “El Niño”, o qual aquece de forma anormal o oceano Pacífico. Tudo isso foi potencializado pelo aquecimento global e ações antropológicas.
A irresponsabilidade governamental
Anos atrás já haviam estudos sobre possíveis chuvas intensas na região sul decorrentes de mudanças climáticas e ações humanas. Mesmo assim, o assunto foi posposto e nenhuma medida foi tomada para evitar as previsões. Além disso, as evacuações e avisos para a população foram extremamente ineficientes. Toda a situação seria evitada caso houvesse um planejamento eficiente do Estado.
Consequências a longo prazo
Numa visão econômica, prevê-se um prejuízo de 100 bilhões de reais. Os setores mais afetados foram o setor agrícola, pecuário e de geração de energia.
Acima de tudo, quem mais sofrerá será a população. Suas casas, seus pertences, o trabalho da vida delas e da família esvaiu-se num piscar de olhos. Pior ainda foram as pessoas que perderam o que há de mais precioso e que não pode ser recuperado, a vida de seus amados.
Nosso papel como população
Solidariedade e empatia, são os únicos sentimentos que devemos ter sobre o desastre. A situação não deveria ser palco para disseminação de ódio e de notícias falsas, independentemente do posicionamento político, somos todos seres humanos e devemos ter compaixão. Se possível, doe, seja alimentos, remédios ou roupas, milhares de pessoas precisam urgentemente. Participe desse grande movimento que apoia o Rio Grande do Sul, e mostre a si mesmo o seu lado humano, que se importa com o próximo.
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