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A mundialidade do Sigma Mundi

Mariana Minikowski e Beatriz Mazoni

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Entrevista sobre o Sigma-Múndi com o coordenador da cadeira de humanidades, o professor de Geografia, Sr. Paulo Macedo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é o Sigma-Múndi?

Trata-se de um projeto de simulação de organismos, tanto nacionais, quanto internacionais, na escola, no qual os alunos debatem sobre temas relacionados às questões específicas, delimitadas pelo tema de seus comitês, tendo como objetivo enriquecer o conhecimento extraclasse do estudante.

 

No início, as simulações se restringiam ao modelo MUN (Model United Nation), debatendo somente comitês internacionais. Ao longo da evolução do Sigma-Mundi, ajustes foram feitos de acordo com a necessidade dos alunos de terem acesso a outros tipos de simulações. Assim, foram criados comitês jurídicos nacionais, legislativos e históricos, além dos comitês de empreendedorismo (CEO’s), de imprensa e, o mais recente, filosófico.

 

Como surgiu o Sigma-Múndi?

As simulações se iniciaram em 2001, quando um ex-aluno chamado Emiliano I Amorim, atualmente dono de uma empresa que realiza simulações em todo o Brasil, propôs um evento padrão faculdade, extremamente comum nos Estados Unidos e ainda não existente no país. O então diretor da cadeira de Geografia - professor Washington Candido - juntamente com os professores Paulo Macedo e Ranieire Gigante idealizaram a criação do projeto, inicialmente com menos de 200 alunos e com somente 5 comitês modelo ONU.

 

O que fazer com os certificados do evento?

Atualmente, é recomendado que o aluno participante, ao final do projeto, requeira o certificado. Esse comprovante é um documento de exímia importância, principalmente para aqueles que queriam aplicar para universidades no exterior, já que demonstra que o estudante foi além do conteúdo proposto em sala e debateu assuntos diversificados, mostrando o seu diferencial para as instituições externas. Em algumas faculdades do Brasil, as certificações são utilizadas como pontuação extra, a depender do curso, considerando as horas dedicadas.

 

Como são escolhidos os temas?

A cadeira de humanidades convoca uma reunião com os diretores, na qual ambas as partes propõem ideias que julgam interessantes para determinada série. Os temas podem variar de conteúdos de sala, atualidades, leis brasileiras em discussão no Congresso, basicamente assuntos relevantes para que o aluno possa debater, aprofundar e resolver as problemáticas eminentes, comumente cobrados em provas de vestibular e servindo como repertórios para diversas redações. 

 

Como é a Noite Cultural?

É o encerramento do Sigma-Mundi, considerado o grande desafio do aluno, já que todo o evento depende somente da sua dedicação individual. A noite de sábado, porém, é responsável por unir um determinado grupo de países de diferentes comitês para trabalho coletivo, tendo como base de avaliação a decoração típica dos estandes, juntamente com um curto seminário sobre temas relacionados àquelas representações, e a apresentação da dança típica de palco. Nesse momento, as habilidades de fala, de negociação e a maturidade do estudante são essenciais para tentar evitar um nível de estresse desnecessário.

 

Entrevista com a concorrente a CEO Srta. Raquel Salles, do terceiro ano do Ensino Médio. 

 

 

 

Qual o assunto do comitê?

O assunto dos CEO’s é o empreendedorismo, juntamente com a atual economia brasileira.

 

Qual a dinâmica do comitê?

São baseadas em situações problema com resolução obrigatória, também envolvendo princípios do empreendedorismo. Escutamos várias palestras, com pessoas muito bem articuladas e com uma abordagem diferente.

 

Quais são as provas realizadas e como vocês atuam na noite de sábado?

As provas consistem, sucintamente, em vender para outros delegados, principalmente brownies. Na noite cultural, nós precisamos montar um estande e continuar nossas vendas, para termos, ao final do evento, o anúncio do CEO.

 

Qual a sua opinião sobre os CEO’s?

Acho um comitê bastante prático, sem muita teoria como os outros, além de ser divertido e interessante. 

 

Qual o impacto do comitê na sua vida?

Acho que o impacto na minha profissão não vai ser expressivo, porém, eu abri uma loja recentemente e estou aprendendo muito a como gerenciar seu funcionamento.


 

A aluna Srta Martina Scortegagna, do segundo ano do ensino médio, foi entrevistada acerca do comitê que está participando no Sigma-mundi.

 

 

 

 

 

 

Qual comitê você escolheu e por quê? 

Imprensa. Porque foi o que eu mais me identifiquei e achei que mais me encaixaria pelos meus gostos e vontades futuras.

 

Qual é a proposta do comitê?

Nós somos divididos em quatro partes: texto, crise, redes e TV. Todos juntos produzem a parte da imprensa do Sigma-mundi, a revista, as redes, os vídeos.

 

O que você faz no comitê? 

Estou nas redes sociais. Também foi feita uma divisão das redes, decidimos quem iria ficar com o Tik Tok, com o Instagram e o Twitter. Estou na parte do Instagram.

 

O que você está aprendendo com a experiência?

Melhorei as minhas edições de posts e estou aprendendo a trabalhar melhor em grupo. 

 

Qual o impacto do comitê na sua vida?

Ajudou na minha formação como pessoa, em como eu lido trabalhando em grupo, na minha retórica e a perder o medo de falar e de me posicionar.

 

A estudante Srta. Daniela Horn, que atualmente cursa o segundo ano do ensino médio, respondeu algumas perguntas sobre o seu comitê e sua experiência no Sigma-mundi.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por que escolheu o comitê filosófico?

Porque eu gosto muito de filosofia e pensei que teria mais oportunidade de aprender sobre isso lá. Também por ser um comitê novo, no qual todos os filósofos estão juntos, na mesma época.

 

Como está sendo sua experiência no comitê? 

Maravilhosa. Superou todas as minhas expectativas. Os diretores são muito bons, as pessoas são muito engajadas. Está tudo legal demais.

 

Qual a proposta do comitê filosófico?

É debater filosofia de uma forma mais dinâmica. É ter essa questão do contraste entre as diferentes visões filosóficas e argumentar para defendê-las.

 

O que você aprendeu até agora com o comitê? 

Eu interpreto o Immanuel Kant e ele é um dos filósofos mais relevantes porque juntou o pensamento racionalista com o empirista. Então aprendi muito sobre ele.

 

O que essa experiência impactou na sua vida?

Justamente em toda essa questão do pensamento filosófico e da argumentação. Proporciona um crescimento muito grande.

 

O que você achou da proposta do novo comitê? 

Incrível. Fico muito feliz que o sigma tenha acatado essa ideia dos alunos. Amei muito.

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Paulo Macedo, coordenador da cadeira de humanidades e professor de Geografia.

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Raquel Salles, estudante do terceiro ano e participante do comitê CEO's do Sigma-Múndi.

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Martina Scortegagna, aluna do segundo ano e participante do comitê imprensa no Sigma-Múndi.

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Daniela Horn, estudante do segundo ano e participante do comitê filosófico no Sigma-Múndi.

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