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Clube de Debates do Colégio Sigma

por Vinícius Fernandes Ribeiro


Empreendido pelos alunos do segundo ano do Ensino Médio do colégio em conluio com o Grêmio Estudantil Machado de Assis, o Clube de Debates Tebas é reconhecido como grande atrativo para aqueles que gostam de experimentar diferentes pontos de vista.


O Clube teve como motivação inicial o grande apreço que os seus fundadores têm – Vinícius Fernandes e Eduardo Kohlsdorf – por simulações da ONU (como o Sigma Múndi) e debates competitivos.



Sob a ótica de democratizar a eficiência retórica e capacidade argumentativa dos alunos. Em entrevista, Eduardo Kohlsdorf afirmou: “O Clube de Debates visa em primeiro lugar, construir um ambiente saudável onde as pessoas consigam debater com seriedade sobre temas que normalmente não são abordados com a intensidade que deveriam tanto no ambiente escolar quanto no corpo social de modo mais amplo”.


Tocar em assuntos delicados, entretanto, exige que os participantes leiam o Regimento Interno do Clube, o qual versa sobre as limitações éticas do Clube bem como delimita as obrigações de seus membros enquanto inseridos no meio escolar.


Ademais, o Clube apresenta, atualmente, dois modelos de debate: o britânico competitivo e o informal. O debate de modelo britânico apresenta dois lados bem delimitados de Governo e Oposição caracterizado pelo maior tempo de discurso e uma Mesa moderadora mais presente no debate. Em contrapartida, os debates informais são aqueles que são feitos quando há um consentimento geral do Clube para debater algo normalmente mais grave e mais urgente. Os debates informais tem como característica principal discussões acerca da política nacional hodierna.


Logomarca do Clube de Debates.

As ações do Clube, todavia, não se limitam às salas de aula. No último mês, um caso de racismo assolou o Sigma e o silêncio da instituição e do Grêmio Estudantil para com a Comunidade Estudantil e responsáveis foi revoltante para os debatedores, os quais não puderam se ausentar da discussão em questão.


Em conjunto, elaboraram uma carta recomendatória acerca de estratégias para que a educação antirracista seja vista como uma realidade. Algumas organizações foram, ainda, acionadas pelo Clube para auxiliar na redação do documento. O documento foi entregue à Direção, cuja ação perante tal revolta foi estender em diversos corredores cartazes com frases e reflexões sobre o racismo.


O Clube, portanto, trata de tentar apresentar-se tanto como um espaço para discursos quanto para ações. 


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